segunda-feira, 10 de março de 2014

As regulações e seus efeitos caóticos na sociedade

Marcar carona pelo smartphone pode dar multa de R$ 5 mil


Aplicativos que permitem escolher o condutor a forma de pagamento de viagens fere a legislação, segundo especialista. Prática sem uso do celular também infringe a lei
Fugir do caos do sistema de transporte público e chegar ao destino confortavelmente no horário marcado é uma conta difícil de fechar na agenda muitos brasileiros. Os problemas de mobilidade embalaram os protestos de junho do ano passado. Mas conseguir uma carona rapidamente e usá-la como alternativa aos ônibus, trens, metrôs e táxis é a solução prometida por aplicativos de smartphones recém-lançados.
Os programas para telefones celulares permitem escolher o motorista, saber o valor quanto ele cobra pelo trajeto e até a forma de pagamento. Mas especialista em transporte público alerta que essa prática é ilegal, assim como outras formas de “caronas pagas”, com ou sem uso de tecnologia. As multas ultrapassam os R$ 5 mil, segundo o bacharel em direito e servidor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) Raphael Junqueira, que publica artigo inédito no Congresso em Foco, neste sábado (8).
Entenderam a lógica? Não é possível facilitar a vida do cidadão para ele chegar mais rápido ao trabalho, economizar e ao mesmo tempo agredir menos o meio ambiente, pois isso fere a Constituição. Fere a Constituição ou o lobby das empresas de ônibus paraestatais, as empresas de taxis e dentre outras tantas que estão no mercado de transporte "legalmente" e regulado pelo Estado, ao qual teriam prejudicados drasticamente seus lucros garantidos através de serviços pífios? 
Isso é o capitalismo neoliberal? Não, isso chama-se comumente de corporativismo, também conhecido por um nome mais pesado e que perdeu a sua conceituação clássica nos tempos modernos de tanta desinformação: fascismo.
A competição tão liberal, ou neoliberal para os mais acéfalos, do Estado brasileiro, é permitir que duas empresas disputem o mesmo setor. Para entrar nesse setor, mesmo que tenha melhor produto disponível, esse novo empresário terá que se ajoelhar pelo calhamaço das regulamentações burocráticas; e que obviamente, tornariam seu negócio inferior ao dos grandes conglomerados. 
A solução para o caótico trânsito brasileiro passa por duas palavras: mercado livre. E é isso que está nos mostrando os avanços tanto da tecnologia quanto da liberdade em se sobrepor a ineficiência estatal no seus mais diversos campos, deixando os burocratas e reguladores cada vez mais preocupados em como barrar essa nova onda de inovação e melhoria da sociedade.

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