http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1685984-7823-AUMENTA+O+NUMERO+DE+MORTOS+EM+ACIDENTES+DE+TRANSITO+NO+BRASIL,00.html
Mas raios, não existe a LEI SECA? A que acabaria com todos os acidentes de trânsito no Brasil? Vai entender né...
domingo, 6 de novembro de 2011
sábado, 5 de novembro de 2011
São Desidério/BA e duas premissas interessantes.
http://g1.globo.com/videos/jornal-nacional/t/edicoes/v/municipio-com-maior-renda-agricola-do-pais-sofre-com-problemas-sociai/1685819/
Esta matéria mostra duas coisas interessantíssimas, e que deviam ser, ou melhor, já são motivos de estudo por vários especialistas da área das Ciências Sociais que não são lidos no país. O primeiro ponto, e mais importante, é mostar como o capitalismo produz prosperidade e uma qualidade de vida excepcional se deixado fazer seu trabalho. Uma cidade como São Desidério, no interior da Bahia, tem a maior renda agrícola do país, e digo mais, com um pib per capita de 39.000 reais, que se comparado com os 11.000 dólares brasileiros, algo em torno de 20.000 reais, é quase o dobro do país. Mesmo com esse mar de prosperidade, o município de São Desidério tem altas deficiências em várias áreas que são encarregadas pela administração pública, como por exemplo a rede de esgoto, praticamente inexistente na cidade. É nesse ponto que vemos duas situações extraordinárias, que são comprovadas empiricamente: a prosperidade do capitalismo e a ineficiência do estado em prover serviços para a população.
Em segundo momento, vem o que mais me assombrou. No começo da reportagem vemos um fazendeiro dizendo que já tem contratados 80 pessoas, e precisa de mais 20, mas como ele mesmo diz, não há mão de obra disponível na cidade. Já no fim, é mostrado um senhor que prefere ganhar os míseros cento e alguns quebrado do Bolsa Família, ao trabalhar no setor agrícola e ganhar muito mais, melhorando assim de forma clara sua vida; e o que fica como assombro é a pergunta do repórter "Mas tem trabalho?" feita para o rapaz, que responde "Tem, tem trabalho." E no final da reportagem o jornalista entrevista um outro senhor, no qual preferiu mudar para a zona agrícola da cidade e trabalhar nas fazendas de algodão, ganhando bem e mantendo sua dignidade.
Esses dois temas são para se pensar, e muito.
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